Segundo Otto Alencar o presidente do Senado já acenou que não deve instalar a CPI antes das eleições.
A proposta para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende investigar os indícios de corrupção no Ministério da Educação durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, que foi preso pela Polícia Federal suspeito de cometer atos ilegais, não deve ser iniciada antes das eleições.
De acordo com o senador Otto Alencar (PSD-BA) o presidente do Senado já acenou que não pretende acelerar o processo, o que pode comprometer a campanha do presidente Jair Bolsonaro no qual é aliado.
“É uma decisão de Rodrigo Pacheco, que conversou com todos os líderes e também comigo algumas vezes para a abertura ficar para depois das eleições. Porém, não sei se em outubro, novembro e dezembro, já no final do ano e com o recesso parlamentar obrigatório pela lei, nós teremos condições de analisar", disse em entrevista à rádio A Tarde FM.
Ainda segundo Otto, como muitos senadores vão concorrer à reeleição não daria tempo para participar da CPI. "Muitos senadores serão candidatos a reeleição ou a governadores. É difícil participar de uma Comissão Parlamentar de Inquérito e não dar tempo integral para participar dela e verificar os fatos de perto e não ter um avanço para análise mais concreta".
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