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Info Serrinha e Região

Comentarista da Globo News analisa PEC kamikaze: "programa que tem por princípio a compra de votos"

Sendo aprovada, PEC irá garantir alguns benefícios até dezembro de 2022.


A chamada "PEC kamikaze" ou "PEC da bondade", que irá elevar os gastos públicos para R$ 41 bilhões faltando menos de três meses para a eleição e que irá aumentar os valores do Auxílio-Brasil para R$ 600 além de garantir voucher de R$ 1.000 para caminhoneiros e outros benefícios até dezembro de 2022 vem sendo analisada por diversos comentaristas e analistas políticos e econômicos.


A jornalista e comentarista política Natuza Nery, da Globo News, analisou a PEC das Bondades e se mostrou preocupada com o real interesse da liberação de recursos faltando menos de 90 dias para as eleições. "Mesmo quem acha um absurdo não tem coragem de votar contra. O único que votou contra foi o senador José Serra, então tem várias pegadinhas. Agora, o que é estar ao lado da população? É ter um programa decente de transferência de renda desde o dia 01 que o presidente da República é eleito e isso não aconteceu com Bolsonaro. Ele só veio fazer uma transferência de renda, não era um programa, em razão de uma pressão externa para que ele fizesse alguma coisa para proteger as pessoas mais vulneráveis, e eles queriam dar R$ 200, o Congresso foi quem pressionou, subiu para R$ 500, o Bolsonaro não quis ficar por baixo e colocou R$ 600, então nunca foi sobre a população de baixa renda porque se fosse eles não dormiram com 33 milhões de pessoas passando fome".


Segundo a comentarista o principal objetivo do benefício concedido até dezembro é tentar garantir pontos para Bolsonaro nas pesquisas. "No desespero, Bolsonaro não cresce nas pesquisas, o adversário tá lá na frente, numa posição consolidada, daí eles resolvem, no meio da eleição, fazer um programa que tem por princípio a compra de voto. A minha dúvida mesmo é se vão vender esse voto".


A "PEC das Bondades" foi aprovada no Senado Federal e agora depende da aprovação da Câmara dos Deputados para ir às mãos do presidente Jair Bolsonaro.



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