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  • Info Serrinha e Região

Coligação Serrinha em Boas Mãos se defende de acusações quanto a esquema de financiamento de campanha


Vídeos mostram Ferreirinha e Berg contando dinheiro; Coligação Serrinha em Boas Mãos explica ocorrido e apresenta sua versão sobre vídeos que circulam.



Há cerca de 15 dias, áudios e agora vídeos estão circulando em grupos de WhatsApp em Serrinha mostrando movimentações dos candidatos a prefeito Ferreirinha e a vice Berg, onde estão fazendo contabilidades de dinheiro que seriam de empréstimos e que supostamente seriam utilizados na campanha eleitoral.


Em um dos áudios que circulam, o candidato a vice Berg explica como seria a forma do pagamento do montante emprestado, onde ele e Ferreirinha entrariam com um valor total de R$ 400 mil, e um imóvel de R$ 600 mil seria outra parte do pagamento, totalizando R$ 1 milhão.


No dia seguinte ao início do compartilhamento do áudio, Berg gravou um vídeo e citou que o dinheiro seria um empréstimo pedido para ajudar Misael Cunha Neto.


Por ter sido citado, Misael Neto procurou na mesma semana programas de comunicação na Web como o Politicando (veja aqui a entrevista na íntegra), e no rádio para negar a informação, dizendo que nunca pediu dinheiro emprestado, e que ajudou a pagar a dívida para não perder um imóvel que colocou como garantia.


Diante do ocorrido, dos vídeos e áudios que circulam, o Info Serrinha e Região conversou com representantes do Departamento Jurídico da coligação Serrinha em Boas Mãos, e com o candidato a vice-prefeito Berg, que deram suas versões sobre o que está rodando, que é um dos principais comentários da cidade.


Segundo o Departamento Jurídico, houve o pedido de empréstimo por parte de Misael, e que um imóvel foi colocado como garantia na negociação. A procura foi feita há cerca de seis meses, e que ele teria pedido folhas de cheque para Ferreirinha, o que não foi feito porque ele (Ferreirinha) não atua dessa forma. "O valor era em torno de R$ 600 mil e ele daria um prédio dele de garantia, só que o imóvel não tem escritura pública, é recibo. Quando se comentou com Berg, foi indicado um conhecido, e esse rapaz pediu que Berg e Ferreirinha fossem os avalistas. Foi feito o documento de garantia onde se passava o prédio para a esposa de Berg."



Devido a situações que levantaram suspeitas ao longo do processo do empréstimo, foi feito um boletim de ocorrência na Delegacia. "A pessoa que emprestou o dinheiro encontrou com Berg e informou que o valor emprestado estava perto de R$ 1 milhão. Mas, ele tinha emprestado algo em torno de R$ 326 mil. O homem que emprestou o valor teria falsificado assinaturas nas promissórias. Foi feita ocorrência na polícia".



Houve um acordo para pagar o valor onde foram dados quatro cheques, com o primeiro pagamento a ser feito em janeiro de 2025. De acordo com o Jurídico, todo pagamento foi realizado por Misael. "Os pagamentos foram feitos junto às pessoas que realizaram o empréstimo, dois oficiais que serviram como testemunhas no distrato. Tudo foi pago".




A mesma versão do empréstimo voltou a ser confirmada por Berg. "Em maio, Dr. Ferreirinha me ligou perguntando se eu conhecia alguém que pudesse ajudar Misael, que estaria precisando de R$ 600 mil emprestado. Conversei com o pessoal que conheço. Quando conversei, eles disseram que poderiam conseguir esse valor, mas esse valor não seria de vez, e sim aos poucos. Quando Ferreirinha foi buscar, o pessoal veio com a conversa de não emprestar mais os R$ 600 mil, e sim R$ 1 milhão, e neste momento Dr. Ferreirinha recuou, disse que não ia pegar este valor".


O candidato a vice-prefeito Berg, que teve áudio vazado, explicou o contexto do material que circulou. Segundo ele, foi feito contato com a pessoa que iria emprestar o dinheiro porque ele (a pessoa quem estava emprestando) se recusava a emprestar R$ 600 mil, que só queria fazer negócio se fosse com R$ 1 milhão. "Nesse momento eu mandei o áudio para o rapaz dizendo que estava tudo certo, que era para emprestar o valor, que um imóvel seria passado para meu nome, e se ele (Misael) não pagasse, eu repassaria o imóvel para eles, e se desse qualquer zebra, Ferreirinha dava R$ 200 mil e eu mais R$ 200 mil, e o imóvel de R$ 600 mil, mas nunca tivemos em mente pegar R$ 1 milhão".


De acordo com Berg, o montante solicitado foi cedido de maneira fracionada. "Fomos pegar o dinheiro na casa do rapaz, e ele nos deu inicialmente R$ 50 mil, onde contamos o dinheiro, só não sabíamos que estávamos sendo gravados. Essa operação foi iniciada em maio, eu nem pensava em ser candidato a vice-prefeito, estava empenhado em meus negócio, estava ali para querer ajudar Misael".


Berg confirmou o registro do boletim de ocorrência na Delegacia devido as suspeitas de falsificação nas assinaturas das promissórias, e que o valor cobrado era superior ao que foi pago até aquele momento. "Fomos para a Delegacia, mostramos as fotos das promissórias nas quais Dr. Ferreirinha especificou quais que não eram assinadas por ele, e as que foram, e eram justamente essas as que davam os valores emprestados. Todos os citados foram intimados. As promissórias ficaram na Delegacia para serem feitos estudos grafotécnicos".


Diante da queixa apresentada, Berg informou passar a ser ameaçado, e que como não houve a retirada da queixa, o material foi passado para frente. "Recebi uma ligação da pessoa que emprestou o dinheiro pedindo para eu retirar a queixa, mas informei que eu não poderia retirar porque as assinaturas não eram minhas, e ai ele me ameaçou falando que tinha áudios e vídeos, e que tinham pessoas querendo para soltar pela cidade, voltei na Delegacia e registrei outra queixa".



Segundo Berg, o dinheiro que aparece no vídeo não seria utilizado para campanha política. "Em nenhum momento esse dinheiro foi captado para eleição, e outra, muito menos separar R$ 5 para eleitor. Não existe compra de eleitor. Esse dinheiro não foi levantado para ser colocado em campanha. Esse recurso Ferreirinha recebia, e passava diretamente para Misael".


Devido a essas situações, e outras citadas por Misael, ocorreu um distanciamento entre o grupo de Ferreirinha e o presidente do PSD Serrinha, que deixou de acompanhar os candidatos na campanha, explicando que ficou responsável pela condução do partido no processo eleitoral.


Procurado pela reportagem do Info, Misael informou que irá se posicionar posteriormente.

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