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Thiego Souza

De Serrinha para o pódio: a trajetória vitoriosa de Gabriela Santiago no Tênis de Mesa

Atleta de Serrinha busca apoio para representar a cidade em mais uma competição nacional.

Celeiro de grandes atletas e artistas, Serrinha tem no Tênis de Mesa sua representante. Amante da modalidade olímpica desde a adolescência, Gabriela Santiago coleciona títulos a níveis estadual e regional, porém necessita de apoio para seguir levando o nome e as cores da cidade por todo Brasil.


Em entrevista exclusiva ao Info Serrinha e Região, a atleta, que busca apoio para disputar o Brasileiro na cidade de Chapecó, em Santa Catarina, revelou como surgiu o interesse na modalidade. "Na escola, quando eu estava na faixa da pré-adolescência, tinha aula de todos os esportes na Educação Física, e eu fui fazer a aula de Educação Física que era de Tênis de Mesa. O treinador de Tênis de Mesa estava indo lá na escola pra dar suporte ao professor de Educação Física. Daí ele falou que eu tinha talento, que era pra eu aparecer lá no centro de treinamento. Fui assistir à uma competição e me inscreveram nela, onde fui parar na final, e perdi pra menina que era atual campeã camaçariense. Falei ao professor que queria treinar porque eu queria ganhar para essa menina e foi assim que surgiu só com a competitividade, mas depois foram surgindo o amor pelo esporte e as oportunidades. Ele me levou para uma competição baiana onde eu fui parar na final, perdendo apenas para a menina que era campeã baiana do ano".


Não precisou de muito tempo para as medalhas surgirem. Com três meses treinando, Gabriela conquistou medalha de bronze no juvenil, em competição disputada em Salvador no ano de 2010.

Devido a escolhas e dificuldades, Gabriela Santiago optou em dar um tempo no Tênis de Mesa em 2018, fez faculdade de Engenharia de Produção, e em 2022 retornou para a modalidade olímpica, e mesmo assim garantiu títulos.


"Mesmo com todos esses anos parados, no final de 2022 eu decidi competir no Campeonato Baiano e fui campeã depois de quase oito anos parada, e de maneira invicta. Em 2023 eu voltei para o cenário nacional e terminei a competição entre as nove melhores, e em 2024 eu segui jogando competições nacionais e hoje estou entre as seis melhores do Brasil na minha categoria. Já ganhei várias competições nacionais, já fui inclusive campeã brasileira depois que eu voltei nesses dois anos e continuo campeã baiana invicta em 2022, 2023 e agora 2024".


Apesar das conquistas, do empenho, e por ser uma modalidade olímpica, faltam apoios e patrocínios para que a atleta possa estar disputando competições. "Por ser uma modalidade olímpica, falta muito investimento. Não é um esporte barato, principalmente vindo para Norte, Nordeste, interior da Bahia, acaba faltando bastante investimento. A gente tem muitos talentos, inclusive eu fui um desses processos, talento não faltava, faltava investimento, e aí eu tive que parar, e mesmo assim, por falta de investimento, passei todos esses anos parada, quando eu voltei, continuo esbanjando o talento, e eu voltei ao topo com pouco tempo de treinamento e poucos recursos do mesmo jeito. Eu acho que se tivesse mais investimentos, a gente teria mais pessoas demonstrando talentos e talvez mais pessoas até na seleção, porque talento que não falta, o que falta na verdade é investimento, é recurso, é reconhecimento por parte do governo, governo das prefeituras para que surjam recursos, que surjam apoios ou caminhos para que esses atletas possam mostrar também a força nesses esportes".

A atleta acumula medalhas em competições disputadas em cidades como Salvador, Fortaleza, Natal, Vitória da Conquista, Recife, e Serrinha, e agora busca representar Serrinha em Chapecó.

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